terça-feira, 30 de abril de 2013

Evágrio Pôntico



Vida e Pensamentos:

Evágrio foi um monge, nascido por volta de 345, originário da Capadócia, em Ibora, no Ponto, e por isso ele é chamado de Pôntico. Passou dezesseis anos de sua vida no deserto do Egito, como anacoreta. Foi discípulo e amigo de São Gregório Nazianzeno. Evágrio conheceu bem cedo os três capadócios: São Basílio, São Gregório de Nissa e São Gregório de Nazianzo, sendo ordenado diácono por este último. Herdeiro dos grandes Padres Alexandrinos, Clemente e Orígenes, ele conduziu uma das grandes correntes da espiritualidade bizantina. Foram seus herdeiros, João Clímaco, Máximo, o Confessor, Simeão o Novo Teólogo, os Hesicastas…

Evágrio foi implicado na condenação do origenismo em 553; alguns acham incômodos citá-lo, no entanto, ele penetra e está presente em toda parte. Para Evágrio a ascensão espiritual consiste em contemplar a Deus em si mesmo, de modo que se vê a Deus como num espelho. O caminho consiste em despojar-se dos pensamentos apaixonados, depois, mesmo dos pensamentos simples, até a completa nudez de imagens e conceitos.

Evágrio morreu por volta de 397, deixando inúmeras obras sobre a oração, a vida monástica e ascética.

Pensamentos de Evágrio Pôntico:

«Não imagines possuir a Divindade em ti, quando oras, nem deixes tua inteligência aceitar a marca de uma forma qualquer; mantém-te como imaterial diante do Imaterial e compreenderás».

«Não poderias possuir a oração pura, estando perturbado com coisas materiais e agitado por inquietações contínuas, pois a oração é abandono dos pensamentos»,

«A oração é produto da doçura e da ausência de ira».

«Esforça-te por manter teu intelecto surdo e mudo durante a oração: assim poderás orar».

«Se oras verdadeiramente, sentirás uma grande segurança: os anjos te escoltarão como a Daniel e te iluminarão sobre as razões dos seres».

«Se queres orar como convém não entristeças nenhuma alma; senão, corres em vão».

«Bem-aventurada a inteligência que, no momento da oração, torna-se imaterial e despojada de tudo».

«A oração é uma ascensão da inteligência para Deus».

«A oração é a atividade que convém à dignidade da inteligência; é a aplicação mais admirável e mais completa desta».

«Se és teólogo, vais orar verdadeiramente; e se oras verdadeiramente, és teólogo».

«A salmodia depende da sabedoria multiforme; a oração é o prelúdio do conhecimento imaterial e uniforme».

«Quanto mais perto estiver de Deus, tanto melhor será o homem».

«A oração é fruto da alegria e do reconhecimento».

«Enquanto ainda tens atenção para o que provém do corpo; enquanto tua inteligência considera os atrativos externos, ainda não viste o lugar da oração; estás mesmo longe do caminho abençoado que conduz a ele».

«O corpo tem o pão por alimento; a alma, a virtude; a inteligência, a oração espiritual».

«Na hora de orar, encontrarás o fruto de todo sofrimento aceito com sabedoria».

«Os sentimentos mal orientados atrapalham a oração».

«Feliz o espírito livre de qualquer forma durante a oração».

«O rancor cega a faculdade mestra de quem ora e derrama-lhe trevas sobre as orações».

«Aspira a ver a face do Pai, que está no céu: não procure, por nada deste mundo, perceber forma ou rosto durante a oração».

«Pois, quando em tua oração tiveres conseguido ultrapassar qualquer outra alegria, é que finalmente, em toda verdade, terás encontrado a oração».

«Armado contra a ira, não admitas jamais a cobiça, pois é a cobiça que alimenta a ira, esta por sua vez, turva os olhos da inteligência e destrói assim, o estado de oração».

«A oração é uma conversa da inteligência com Deus: que estado não é, pois, necessário, para essa tensão sem retorno, para ir a seu Senhor e conversar com Ele, sem nenhum intermediário?»

«Mantém-te corajoso e ora com energia; afasta as preocupações e e as reflexões que se apresentarem, pois elas te perturbam e te agitam, debilitando o teu vigor».

«Se queres orar dignamente, renuncia-te a todo instante; se suportas toda sorte de provações, resigna-te sabiamente por amor da oração».

«Não te contentes de orar nas atitudes exteriores, mas leva tua inteligência ao sentimento da oração espiritual, com grande temor».

«Não ores para que tuas vontades se cumpram: elas não concordam necessariamente com a vontade de Deus. Ora, sim, segundo o ensinamento recebido, dizendo: ‘que vossa vontade se cumpra em mim’. Em tudo, pede-lhe que se faça a sua vontade, pois Ele quer o bem e o benefício para tua alma; tu, porém, não é isso necessariamente que procuras».

«A oração sem distração é a intelecção mais alta da inteligência».

«Orando com teus irmãos ou orando só, esforça-te por orar, não por hábito, mas com sentimento».

«Quem ama a Deus conversa incessantemente com Ele, como com um Pai, despojando-se de todo pensamento apaixonado».

«Quem ora em espírito e em verdade, não tira mais das criaturas os louvores que dá ao Criador: é do próprio Deus que ele louva Deus».

«O rancor cega a faculdade mestra de quem ora e derrama-lhe trevas sobre as orações».

«A oração é a exclusão da tristeza e do desalento».

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O que é uma Indulgência?



A venda de indulgências, pintura de Augsburg, cerca de 1530.


1 - Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos.

2 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.

3 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.

4 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos, como sufrágio.

5 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

6 - O fiel cristão que usa objetos de piedade (crucifixo ou cruz, rosário, escapulário, medalha) devidamente abençoados por qualquer sacerdote ou diácono, ganha indulgência parcial. Se os mesmos objetos forem bentos pelo Sumo Pontífice ou por qualquer bispo, o fiel, ao usá-los com piedade, pode alcançar até a indulgência plenária na solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, se acrescentar alguma fórmula legítima de profissão de fé.

7 - Para que alguém seja capaz de lucrar indulgências, deve ser batizado, não estar excomungado e encontrar-se em estado de graça, pelo menos no fim das obras prescritas. O fiel deve também ter intenção, ao menos geral, de ganhar a indulgência, e cumprir as ações prescritas, no tempo determinado e no modo devido, segundo o teor da concessão.

8 - A indulgência plenária só se pode ganhar uma vez ao dia. Contudo, o fiel em artigo de morte pode ganhá-la, mesmo que já a tenha conseguido nesse dia. A indulgência parcial pode ganhar-se mais vezes ao dia, se expressamente não se determinar o contrário.

9 - A obra prescrita para alcançar a indulgência plenária anexa a uma igreja ou oratório é a visita aos mesmos. Neles se recitam a oração dominical e o símbolo dos apóstolos (Pai Nosso e Credo), a não ser caso especial em que se marque outra coisa.

10 - Para lucrar a indulgência plenária, além da repulsa de todo o afeto a qualquer pecado até venial, requerem-se a execução da obra enriquecida da indulgência e o cumprimento das três condições seguintes: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice. Com uma só confissão podem ganhar-se várias indulgências, mas com uma só comunhão e uma só oração alcança-se uma só indulgência plenária. As três condições podem cumprir-se em vários dias, antes ou depois da execução da obra prescrita. Convém, contudo, que tal comunhão e tal oração se pratiquem no próprio dia da obra prescrita. Se faltar a devida disposição, ou se a obra prescrita e as três condições não se cumprem, a indulgência será só parcial, salvo o que se prescreve nos nn. 27 e 28 em favor dos ‘impedidos’. A condição de se rezar nas intenções do Sumo Pontífice se cumpre ao se recitar nessas intenções um Pai Nosso e uma Ave Maria, mas podem os fiéis acrescentar outras orações, conforme sua piedade e devoção.

11 - Concede-se indulgência parcial ao fiel que, no cumprimento de seus deveres e na tolerância das aflições da vida, ergue o espírito a Deus com humildade e confiança, acrescentando alguma piedosa invocação, mesmo só em pensamento.

(“Manual das Indulgências”, editado pela Penitenciária Apostólica em 29 de junho de 1968 - Edições Paulinas, São Paulo, 1990)

O rito da paz na santa missa - O padre Edward McNamara, LC, professor de teologia e diretor espiritual, responde a pergunta de leitor britânico



“Quando o sacerdote ou o diácono convida a assembleia a intercambiar o sinal da paz, pretende-se que a saudação seja feita entre as próprias pessoas, mais do que entre o padre e o povo? Eu ouvi dizer que o povo pode sempre se dar a saudação da paz, mesmo sem o convite do sacerdote ou do diácono” (GD, Thornley, Inglaterra).

Oferecemos a seguinte resposta do pe. McNamara:

O Ordenamento Geral do Missal Romano trata em diversas passagens do rito da paz. Descrevendo a estrutura geral da missa, ele diz no número 82:

"82. Segue-se o rito da paz, com que a Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana, e os fieis expressam a comunhão eclesial e o amor mútuo antes de comungar sacramentalmente. Cabe às conferências episcopais estabelecer a maneira de realizar este gesto de paz, de acordo com a índole e os costumes dos povos. Convém, no entanto, que cada um dê o sinal da paz apenas àqueles que lhe estão mais próximos, de forma sóbria".

Mais adiante, quando descreve as várias formas de celebração da missa, o texto acrescenta detalhes. Na descrição da missa sem diácono, o número 154 afirma:

"154. O sacerdote, de mãos estendidas, diz em voz alta a oração ‘Senhor Jesus Cristo’; terminada a oração, estendendo e depois juntando as mãos, anuncia a paz dizendo ao povo: ‘A paz do Senhor esteja sempre convosco’. Após o povo responder devidamente, o sacerdote pode acrescentar conforme o caso: ‘Saudai-vos em Cristo Jesus’. O sacerdote pode dar a paz aos ministros, permanecendo sempre dentro do presbitério de modo a não perturbar a celebração. Deve fazer o mesmo se, por algum motivo, desejar dar a paz a alguns fiéis. Todos, no entanto, de acordo com o estabelecido pela conferência episcopal, expressam mutuamente paz, comunhão e caridade. Quando se dá a paz, pode-se dizer: ‘A paz de Cristo’ ou ‘A paz do Senhor esteja sempre contigo’, e se responde: ‘Amém’".

Depois, na descrição da missa com diácono, o número 181 explica:

"181. Depois que o sacerdote fez a oração pela paz e a saudação ‘A paz do Senhor esteja sempre convosco’, com a correspondente resposta do povo, o diácono pode, conforme o caso, convidar a todos a intercambiar a paz. Ele recebe a paz do sacerdote e pode oferecê-la aos outros ministros mais próximos".

Finalmente, o número 239, que trata da missa concelebrada, diz:

"239. Após o convite do diácono ou, na ausência deste, de um dos concelebrantes para o intercâmbio da paz, todos o fazem. Os mais próximos do celebrante principal recebem dele a paz antes do diácono".

A instrução Redemptionis Sacramentum também aborda o tema. No número 71, lemos:

"Conforme uso do Rito Romano, mantenha-se a saudação da paz antes da comunhão, como indicado no Rito da Missa. Segundo a tradição do Rito Romano, esta prática não tem conotação nem de reconciliação nem de remissão dos pecados, mas sim a função de manifestar a paz, a comunhão e a caridade antes do recebimento da Sagrada Eucaristia. O ato penitencial, a executar-se no início da missa, especialmente na sua forma primeira, é que tem o caráter de reconciliação entre os irmãos".

Na exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis, o papa emérito Bento XVI dedicou uma reflexão ao sinal da paz. No número 49, ele explica:

"49. A Eucaristia é o sacramento da paz por natureza. Esta dimensão do mistério eucarístico encontra expressão específica no intercâmbio da paz. É, sem dúvida, um sinal de grande valor (cf. Jo 14,27). Em nosso tempo, cheio de medos e conflitos, este gesto ganha particular importância por mostrar que a Igreja sente mais e mais a responsabilidade de implorar de Deus o dom da paz e da unidade para si e para toda a família humana. A paz é, certamente, um anseio irreprimível presente no coração de cada um. A Igreja dá voz à demanda de paz e de reconciliação que brota de cada pessoa de boa vontade, dirigindo-a para aquele que ‘é a nossa paz’ (Ef 2,14) e que pode trazer a paz para os indivíduos e os povos, mesmo quando todos os esforços humanos fracassam".

Depois do sínodo houve um debate e uma ampla consulta sobre a possibilidade de mudar o intercâmbio da paz para outro momento. O resultado não foi conclusivo, mas a tendência geral é de mantê-lo antes da comunhão.

Se, por algum motivo, o celebrante decide omitir o convite, os fiéis não são obrigados a trocar o sinal de paz entre si.

A Redemptionis Sacramentum destaca outro motivo. A paz desejada é a paz do Senhor que vem do sacrifício do altar. O desejo de paz sem um convite vindo do altar altera o valor simbólico do rito e poderia reduzi-lo a mera benevolência humana.

Pastoralmente falando, é preferível manter uma certa estabilidade no fazer ou omitir o convite ao intercâmbio da paz. Se um padre omite irregularmente o rito, descobrirá que os fiéis começam a dar as mãos mesmo assim, por simples força do hábito. Isso pode ser confuso.

Alguns sacerdotes saltam o rito nas missas feriais, os outros o fazem sempre. Não há um critério absoluto para todos os casos.

Roma, 12 de Abril de 2013 - Pe. Edward McNamara, L.C.
Fonte: Zenit.org

Sobre a Unção dos Enfermos




12 de abril de 2013

A unção dos enfermos (também chamada de “extrema-unção”) é, desde o princípio, um dos sete sacramentos da Igreja, como provam os textos patrísticos abaixo.

“Porque eles com bastante entusiasmo ensinavam, discutiam, determinavam o exorcismo, para realizar curas… Que podia ser até mesmo o batismo” (Tertuliano, Prescrições 49; 200 dC).

“Ó Deus que santificastes este óleo, concedendo a todos os que são ungidos e por ele recebem a santificação, como quando ungistes os reis, sacerdotes e profetas, assim concedei que ele possa dar fortaleza a todos os que dele se valem e saúde a todos o que o usam” (Hipólito de Roma, Tradição Apostólica 5,2; ~215 dC).

“Além disso, aqueles que estão também com setenta anos, se bem que arduamente e sofridamente… Nesse caso deve ser realizado o que também o Apóstolo Tiago diz: ‘Se, pois, alguém está enfermo, que chame o presbítero da Igreja para impor as mãos sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o enfermo, e se ele está em pecados, esses lhe serão perdoados.’” (Orígenes, Homilia sobre os Levíticos 2,4; 244 dC).

“Sobre o sacramento da vida, pelo qual (=batismo) os sacerdotes cristãos (na ordenação), reis e profetas se tornam perfeitos; ele ilumina a escuridão (na confirmação), unge os enfermos, e por seu privado sacramento restaura os penitentes” (Afrate o Persa, Tratados 23,3; 345 dC).

“Porque não somente no tempo da conversão, mas depois também, eles têm autoridade para perdoar os pecados. ‘Está alguém doente entre vós?’ está dito – ‘que chame os mais velhos da Igreja, e que esses orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a prece da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará: e se ele cometeu pecados, esses lhe serão perdoados’” (João Crisóstomo, Sobre o Sacerdócio 3,6; 386 dC).

“O enfermo considerava uma calamidade mais terrível do que a própria doença…(se permitisse) que as mãos dos arianos fossem colocadas sobre sua cabeça” (Atanásio, Epístola Encíclica; 341 dC).

“Este óleo… para boa graça e remissão dos pecados, para uma medicina de vida e salvação, para saúde e bem estar da alma, corpo ,espírito, para a perfeita consolidação” (Serapião de Thuis, Anáfora 29,1; 350 dC).

“Rezavam sobre ele; um soprava sobre ele, outro confirmava” (Efraim, Homilia 46; 373 dC).

“Por que, então, impondes as mãos e acreditais que isso tenha efeito de bênção, se acaso alguma pessoa enferma se recupera? Por que assumis que alguém possa ser purificado por vós da sujeira do demônio? Por que batizais se os pecados não podem ser remidos pelo homem? Se o batismo é seguramente a remissão de todos os pecados, que diferença faz se o sacerdote diz que esse poder é dado a eles na penitência ou no batismo? Em ambos o mistério é um” (Ambrósio, A Penitência I,8,36; 390 dC).

“Se alguma parte de teu corpo está sofrendo… recorda-te também das Escrituras Inspiradas: ‘Alguém entre vós está doente? Chama o presbítero da Igreja e deixa-o orar sobre ele, ungindo-o com óleo no nome do Senhor. E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o soerguerá, e se ele está em pecados, esses serão perdoados’” (Cirilo de Alexandria, Culto e Adoração 6; 412 dC).

“Na epístola do santo Apóstolo Tiago… – ‘Se alguém entre vós está doente, chama os sacerdotes…’ – não há dúvida de que o ungido deve ser interpretado ou compreendido como enfermo da fé, que pode ser ungido com o santo óleo do crisma… é uma espécie de sacramento” (papa Inocêncio (401-416 dC), A Decêncio 25,8,11; 416 dC).

“Que aquele que está doente receba o Corpo e Sangue de Cristo; que humildemente e com fé peça aos presbíteros a unção abençoada, para ungir seu corpo, de modo que o que foi escrito possa lhe ser frutuoso: ‘Está alguém entre vós enfermo? Que lhe tragam os presbíteros, que esses orem sobre ele, ungindo-o com óleo; e a prece da fé salvará o enfermo, o Senhor o reerguerá; e se estiver em pecados, esses lhes serão perdoados’” (César de Arles, Sermões 13,3; 542 dC).

“Deve-se chamar um padre que, pela prece da fé e a unção do santo óleo que comunica, salvará aquele que está doente [por causa de um grande ferimento ou por uma doença]” (Cassiodoro, Complicações; 570 dC).